domingo, 22 de fevereiro de 2009
Concurso de Poesia
Fonte: Revista Roteiro Brasília
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Amigos da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB)
No dia 12/02/2009, a "Rede de Amigos da Biblioteca Nacional de Brasília" ganhou mais uma adesão. A livraria Cotidiano tornou-se parceira desta iniciativa, que busca encher de livros as prateleiras da BNB. O estabelecimento é o primeiro a aderir ao projeto. Agora, ao adquirir o livro nos locais que abraçaram a ideia, o doador, além de fortalecer a parceria, poderá obter vantagens em suas compras.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Livros no Oscar
Não é de hoje que a literatura é fonte inesgotável de inspiração para o cinema. Mas neste ano o número de filmes indicados ao Oscar cujo roteiro foi adaptado ou inspirado em livros impressiona. Segundo editores ouvidos pelo GLOBO, se o filme é bom, ele é capaz de alavancar as vendas de livros. O contrário também acontece: quando o filme é ruim, potenciais leitores perdem interesse na obra.
Na longa lista de roteiros adaptados estão "O leitor" (Record), romance do alemão Bernhard Schlink, publicado em 1995, cuja adaptação cinematográfica concorre a cinco Oscars; o conto de Scott Fitzgerald que inspirou "O curioso caso deBenjamin Button", que faz parte da coletânea "Seis contos da era do jazz e outras histórias" (José Olympio), indicado em 13 categorias; "Quem quer ser um milionário?", candidato a 10 estatuetas e baseado em "Sua resposta vale um bilhão" (Companhia das Letras), de Vikas Swarup, e "Foi apenas um sonho", baseado no livro homônimo de Richard Yates (Objetiva/Alfaguara) e indicado a três Oscars.
Uma crise na criação de roteiros pode ser o impulso para uma procura maior de boas histórias na literatura, segundo Luciana Villas Boas, diretora editorial da Record.
- Em geral, quando o filme é bem feito e bem distribuído, seu lançamento causa um efeito positivo sobre o livro. Um exemplo disto é "Meu nome não é Johnny", que antes do filme havia vendido 7 mil exemplares e, após a estréia da adaptação, chegou a 70 mil. No pólo oposto, está "O código Da Vinci". O filme, se não prejudicou, não ajudou em nada o livro - explica Luciana.
A Record, que publica "O leitor" no Brasil, acredita que nas próximas semanas o livro entre na lista dos mais vendidos, graças ao filme. No Estados Unidos, após a estréia do filme, o livro de Bernhard Schlink chegou ao segundo lugar na lista dos mais vendidos.
Especializada em clássicos da literatura nacional e internacional, a editora José Olympio relançou junto com o filme "O curioso caso de Benjamin Button" uma nova edição da coletânea "Seis contos da era do jazz e outras histórias" com uma cinta informando ao leitor que o livro contém o conto no qual o filme foi inspirado.
O sucesso do filme fez com que a primeira edição de tiragem média do livro (cerca de 4 mil exemplares), se esgotasse em 15 dias. A editora Maria Amélia Mello já prepara uma segunda edição, com o mesmo número de exemplares.
- Trata-se de um filme bem feito, inpirado na excelente obra de um grande autor (Scott Fitzgerald). É uma conjugação de fatores que faz com que a vendagem cresça. Aproveitamos a oportunidade (o lançamento do filme), para lançar o livro com nova diagramação, formato e capa. O filme coloca o livro em evidência e atrai um público mais amplo, que não é o tradicional leitor de clássicos - explica Maria Amélia, completando que apesar do pico nas vendas, o livro de Fitzgerald tem vida própria e está no catálogo da editora desde os anos 80. - Não se trata de um best seller e sim de um long seller.
Quando as pessoas se encantam com o filme, vão atrás do livro que o inspirou, avalia Rosemary Alves, editora comercial da Bertrand Brasil, que lançou no Brasil o livro reportagem "Gomorra", de Roberto Saviano.
O filme baseado no livro não entrou na lista de indicados a melhor filme estrangeiro, o que gerou protestos de críticos. No entanto, o livro tem se mantido entre o terceiro e o quarto lugar na lista dos mais vendidos no Brasil.
- Não compro o direito de publicação de um livro porque ele vai ser adaptado ao cinema. Compro porque acredito que o livro mereça ser publicado. Foi assim com "Moça com brinco de pérola" e "Gomorra". Os dois livros são ainda melhores que os filmes - diz Rosemary, citando um exemplo do contrário. - O filme "A casa dos espíritos", baseado na obra de Isabel Allende, foi uma decepção. Às vezes as adaptações ajudam, outras vezes atrapalham.
É mais comum que as pessoas que veem o filme comprem o livro do que o contrário, avalia Rosemary. A editora acredita que o sucesso de vendas de "Gomorra" não se deve ao filme, que entrou em cartaz em um circuito bastante restrito e foi visto por pouco mais de 60 mil espectadores, bem menos que "O curioso caso de Benjamin Button", que já atraiu um público de mais de 1 milhão de pessoas.
Interessante notar que no mercado editorial a relação entre os dois filmes é inversa: "Gomorra" está no topo da lista de vendas, enquanto é provável que "Seis contos da era do jazz e outras histórias" não chegue lá.
Fonte: Jornal O GloboFlipiri
Fonte: Blog Terça Eu Conto Pra Você
Há 10 anos, a empresária Íris Borges construiu em Pirenópolis uma casa para os finais de semana e feriados. Nos intervalos entre o planejamento de feiras do livro de Brasília, organização de associação de autores e atividades nas bienais de São Paulo, Íris fugia para a cidade goiana e alimentava a pequena biblioteca montada para a comunidade na própria casa. Chegou a reunir 250 livros, emprestados diariamente aos pirenopolinos. Hoje ela aposta em passo mais ousado, ao inaugurar a primeira edição da Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri). Até sábado, a cidade histórica a 150Km de Brasília vai sediar 84 atividades ligadas à literatura e receber 17 escritores. Íris confessa que se inspirou no formato e nome da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a maior festa de encontros entre autores e públicos do país. “Há vários modelos de fazer eventos ligados ao livro e esse é o que mais me encanta”, diz. “Pirenópolis é um lugar bonito, charmoso e trabalha os vários tipos de cultura, tem festival de música, festival gastronômico e sempre senti falta de um evento em literatura para comentar a leitura com a população local.” O nervo da Flipiri estará na Casa de Câmara e Cadeia, localizada no centro histórico da cidade e abrigo dos encontros e conversas com autores, livraria, contação de histórias e café literário. A lista de convidados não inclui alguns dos nomes mais representativos da literatura feita em Brasília — como Lourenço Cazarré, Anderson Braga Horta, Nicolas Behr, Margarida Patriota ou João Almino — nem autores locais de Pirenópolis. Realizada com R$ 40 mil graças a um edital dos Correios, a festa não tem caixa para pagar cachês e conta com a colaboração dos integrantes da Casa de Autores nos bate-papos. Assim, Alessandra Roscoe, Alexandre Lobão, Marco Coiatelli, Clara Rosa e João Bosco Bonfim, entre outros, participam dos encontros ao lado de Ignácio de Loyola Brandão, homenageado da festa junto com Maria Eunice Pereira e Pina (in memoriam), Jonas Ribeiro e Hermes Bernardi Jr. Música no coreto da praça, oficinas de teatro com Francis Wilker e de escrita com Lucília Garcez, além de espetáculos e de uma programação cinematográfica que inclui apresentação de O engenho de Zé Lins, de Vladimir Carvalho, estão previstas para os dois dias de festa. Assim como fez em várias edições das feiras do livro de Brasília, Íris planejou ainda um roteiro itinerante. Os autores visitarão quatro escolas de pequenos povoados da região e 10 da própria cidade. Os alunos receberam previamente os livros para poder aproveitar melhor a conversa com os escritores. A intenção de Íris é sensibilizar a população para a literatura. “Embora haja manifestações como uma feira de livro, isso não ocorre muito lá”, diz.
O que fazer na Flipiri
AMANHÃ 9h — Clara Rosa: encontro do leitor com o escritor, na Casa de Câmara e Cadeia; Jonas Ribeiro: contação de histórias, no cinema; e Tatiana Oliveira: encontro com o escritor, no salão paroquial.
10h — Lucília Garcez: encontro com o escritor, na Casa de Câmara e Cadeia; Miquéias Paz: atividade no coreto.
15h — Célia Madureira e Raquel Gonçalves: teatro Deu rato na biblioteca; João Bosco Bonfim: oficina de poesia, na Escola Joaquim Alves; Hermes Bernardi Jr.: encontro com o escritor, na Casa de Câmara e Cadeia.
19h45 — Banda de Couros e cortejo musical, no coreto da praça.
20h — Graça Veloso, com a peça Inderna do intão.
SÁBADO 16h — Ignácio de Loyola Brandão: encontro com o escritor e lançamento de O menino que vendia palavras, na Casa de Câmara e Cadeia.
Fonte: Correio Braziliense